segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Numa Tarde de Chuva
























NUMA TARDE DE CHUVA

Cai uma chuva fina e sonolenta,
dessas que custam...custam...a passar,
e nesta tarde baça e friorenta,
chega até dar preguiça de pensar...

Até minha alma parece cinzenta
- cinzenta e fria... Como versejar
nesta apatia, se o que mais me tenta
é a minha cama, ali, a me chamar?...

Melhor deixar pra lá a poesia
e entre os meus cobertores ir tentar
me aquecer... dormir... talvez sonhar...

- Sonhar com um céu azul de um lindo dia,
onde entre luzes, cores - pelos ares -
revoem versos, rimas e cantares!....

(Eloah Borda-D.A.Reservados)

3 comentários:

Ari Mota disse...

Cara Poetisa

Lindo os seus escritos.
Sua sensiilidade é maravilhosa, sentir Mercedes Sosa é divino. Parabéns

Unknown disse...

oi, linda. Copiei seu soneto de chuva no meu blog, viu? bjos.

Anna D'Castro... disse...

Oi Eloah, poesia e poetas são pura sintonia, cada vez me convenço mais disso...
este teu soneto está belíssimo... como sempre teus sonetos ou poemas buscam a fundo qualquer que seja o tema... mesmo os mais simples...
Adorei, parabéns...
Talvez como andamos em período de chuvas e de tardes sombrias... também publiquei no meu cantinho um poema sobre a tarde e a chuva...
dá sempre 'muito pano pra mangas'...rsrs
bjs
Anna