domingo, 5 de setembro de 2010

Era uma vez...















ERA UMA VEZ...

Era uma vez, um coração carente,
já há muito tempo em solidão imerso,
que de viver tão só, já descontente,
deliberou seguir rumo diverso.

Não mais temer de novo amar, somente,
porque o amor já fora-lhe adverso,
mas se entregar de novo, plenamente,
enfim, de um mar de solidão, emerso.

E se entregou, jogou-se por inteiro,
- com um amor imenso, verdadeiro -
para alguém que de amor nada sabia...

E é esse o mesmo coração que agora,
está batendo aqui em meu peito, e chora,
mais triste e só do que já foi um dia.

(Eloah Borda)

Talvez goste de ver: Espaço Poesia e Poliantéia

Um comentário:

ju rigoni disse...

Um lindo soneto, - expondo inversos e tratando com a dose certa de lirismo o que maltrata um coração.

Bjs, querida. E inté!